Coisas da Psicologia #17

07 setembro 2014
É muito bom saber que todo este tempo de batalha comigo mesma serviu para que medos de antigamente se tornassem prazeres no presente. Obrigada Dr. J.

Será desta?

24 agosto 2014

So true...

13 agosto 2014
"O amor acontece quando desistimos de ser perfeitos"

Pedro Chagas Freitas

Rescaldo da primeira semana de férias

08 agosto 2014
Pouca praia. Mãe. Passeio junto à Baía de Cascais. Sintra. Quinta da Regaleira. Queijadas. Trânsito infernal. Poucos lugares para estacionar. Ericeira. Marisco. Calor,  muito calor. Mafra. Jantar de família. Tios. Primos. Vinho bom. Calor, muito calor.

Alergia ocular - parte 3

Estou bem melhor mas porque deixei de tomar os antibióticos. Parece que fiz alergia aos medicamentos receitados para curar a outra alergia que já tinha. Só consegui nova consulta para daqui a um mês, mesmo tendo explicado que era uma emergência (Parece que a sra dra teve de ir colocar os pés de molho numa ilha paradisíaca qualquer). A sorte é que já não tenho as bolas de ténis no lugar dos olhos, não estão inchados, nem vermelhos e a visão está recuperada. Sim, isto esteve mesmo mau mas bastou um dia sem antibiótico para sentir claras melhorias. Esta médica vai ter muito que me ouvir, ai se vai....

Good Morning Ladys!!!

04 agosto 2014

Tu S. Maria, só mesmo à chapada #2

29 julho 2014
Apetece-me auto-espancar-me. Não, melhor. Auto-chicotear-me. Assim mesmo com força. Até ficar toda marcada, para nunca mais me esquecer.
Lembram-se da minha alergia ocular? Está mil vezes pior. Agora já mal consigo tocar nos meus olhos, que isto dói que se farta. Já para não falar dos papos que tenho, que pareço que dormi 20 horas seguidas. A única vantagem de isto ter piorado é que eu descobri a razão da minha alergia (e aqui entra o chicote).
Após 5 dias a antibióticos, já estava melhorzita mas continuava sem saber o que poderia ter causado a alergia. Até que fui à praia e .. usei protector solar. Aqui a abécula, ao fim de 30 anos a usar o protector solar de corpo no rosto (espanquem-me!), descobriu da pior maneira que essa merda causa uma coisa chamada conjuntivite tóxica, e que por essa mesma razão existem uns protectores solares para corpos, outros para o rosto e outros para o contorno dos olhos. 
Resumindo, para além das bolas de ténis que tenho nos lugares dos olhos, preciso de ir às compras...


P.S. Ups! Agora que falei em antibióticos lembrei-me que andei nas bejecas este fim de semana. Bejecas + antibióticos = bolas de ténis no lugar dos olhos. A sério, alguém tem um chicote?

Estado da tese

27 julho 2014

Coisas da Psicologia #16

26 julho 2014
Sou complicada. Sou mesmo complicada. Tenho a felicidade a bater-me à porta e a única coisa que me apetece fazer é ignorar o toque da campainha. Por medo. Porque afinal o Dr. J. tinha razão e eu ainda estou muito verde para lidar sozinha com o mundo lá fora. A carapaça dura que costumava estar cá, não existe mais e é tudo muito mais frágil. As minhas inseguranças e os meus macaquinhos no sótão teimam em aparecer quando estou sozinha no escuro da noite. "Vá viver. Arrisque. Sem medos. Só assim saberá se vale a pena." Sim Dr. J., é isso que estou a tentar fazer, mas não é fácil. Os meus fantasmas ainda gostam de partilhar a cama comigo e dormir agarradinhos.
Sou preconceitusosa. Bolas, sou muito mais preconceituosa do que pensava e do que gostaria de ser. Por vezes parece que tenho os valores e princípios todos trocados. Olho ao meu redor e tudo parece muito mais simples para as outras pessoas, enquanto que a minha cabeça é apenas um turbilhão de ses e medos.

O que não fazer/escrever numa candidatura/CV #1

25 julho 2014
Situação #1:
E-mail de candidatura espontânea para empresa X, mas o conteúdo do email dirige-se à empresa Y.

Nomes de empresas parecidos. Uma em Portugal, outra na Republica Dominicana. Achei por bem alertar para o erro. A candidata confessou que tinha sido um lapso e pediu desculpa. Acontece a todos. Quem é que já não cometeu erros destes? Tanta vez! O problema é que o erro está feito, e no meio de centenas de candidaturas tudo conta. O que o empregador vai notar é alguém desorganizado e pouco atento, ou que se esforçou pouco.
Muita atenção quando fazem várias candidaturas ao mesmo tempo e copiam o mesmo texto. Erros destes podem ser fatais.

Ainda a propósito da minha franja...

24 julho 2014

Lei de murphy mais fofucha e quiducha aqui do Je!

23 julho 2014
Agora que o trabalho está a apertar que nem um maluco, que são as duas últimas semanas antes das férias, férias em que tenho de escrever que nem uma desalmada ou a minha tese não vai sair da cepa torta, a oftalmologista resolveu dizer-me  que tenho uma alergia gigante nos olhos, ao ponto de estarem inflamados. Já tive direito a vários derrames. Daqueles em que estou muito bem a conversar e puf! rebenta uma veia e fico com o olho todo vermelho.
Agora que estou quase na altura das caipirinhas e dos mojitos, vou ter de me enfrascar em antibióticos e ainda por cima em gotas (o que eu gosto disto...). Devia de colocar o computador "em pausa" (mais vale cortar logo os pulsos), não ver tv e nem ler.
Resumindo, vou fugir para uma ilha no meio do pacífico, curo os olhos, cago de vez na tese e nos cabelos brancos que já ganhei à custa disso (mais a chefe, os colegas sacanas, os clientes chatos, o ter de acordar cedo, etc, etc), ganho finalmente uma corzinha de gente e perco o ar de múmia, alimento-me de cocos e sou magra e feliz sem me chatearem a cabeça. Parece-me sem dúvida um bom plano.

Rubrica: O que não fazer/escrever numa candidatura/CV

21 julho 2014
Uma das desvantagens de trabalhar numa empresa composta por três ou quatro gatos pingados, é que toda a gente tem de ser multi-tasking. Para além da posição oficial no departamento de produção, também tenho umas "perninhas" em vários outros departamentos. Um deles o de recursos humanos. Quero com isto dizer que todos os currículos/candidaturas que são enviados passam pelas minhas mãos. A minha empresa tem a política de que se deve dar sempre uma resposta, mesmo que seja negativa. Pode não ser logo no dia, nem na mesma semana, porque às vezes o resto do trabalho não deixa ter tempo, mas tem de se dizer qualquer coisa. É uma questão de respeito por quem está do outro lado. E essa tarefa é minha.
Com a crise, o número de candidaturas aumentou e o desespero às vezes é demasiado visível. Ao fim de 5 anos a olhar para currículos, a quantidade de asneiras e erros graves que vi, já são tantos que achei que seria útil partilhar o que não se deve fazer. Às vezes é tão mau, que fico com o coração apertado por quem procura e não se apercebe que mete a pata na poça que chego ao ponto de dar conselhos para futuras candidaturas, para que tenham mais sorte.

Espero que a minha experiência, com a qual também fui aprendendo, sirva pelo menos para que tenham algum cuidado e atenção na altura de escrever o CV. 





Momento feliz do dia de hoje

20 julho 2014
Queimei a sopa. Como é que raio se queima uma sopa? Não sei. Mas que a queimei, lá isso queimei. Dentro da panela de pressão. Epá, alguém que me ofereça um curso de culinária e rapidamente. Ainda não estou em mim. É impossível uma pessoa dita normal queimar uma sopa. Sério. Isto começa a preocupar-me.

Querido S. António, parte 520...

16 julho 2014
Meu querido santo, chama lá o cupido e aprocheguem-se a mim. Temos que conversar. Parece que já fizeram merda...


09 julho 2014


Prometo que estarei de volta em breve...só mais uns dias...

Franjas longas

24 junho 2014
Resolvi fazer uma franja longa. Ou melhor, perante a minha indecisão a cabeleireira sugeriu-me uma franja longa à qual eu decidi dizer que sim. É verdade que a última vez que usei franja devia de ter uns cinco anos, e por isso não estou de todo habituada mas acho que algo de estranho se passa com esta franja. Seria suposto poder "pôr para o lado" caso não gostasse dela. E não gosto. Porque não cai bem. Não cai fluída como as franjas me fartei de ver na net e que tanto cobicei. Está muito "direita". Mas também não dá para disfarçar. Só colocando um gancho, o que me dá ar de menina de coro. "Ah e tal, mas tens de esticar para ficar bonitinha". Esticada não vejo um boi à frente. A história do "colocar de lado" serve para cabelos que não o meu, liso e fino que só ele. Como queixar-me de que quero o meu cabelo de volta não funciona, meninas de franjas longas alguma sugestão?
20 junho 2014

Ai que Azia!

17 junho 2014
Depois de um fim-de-semana muito bom, daqueles que apetece repetir, que sabe a verão, com calor, praia, festa, santos populares e boa companhia,  a derrota portuguesa deixa um grande amargo.
Estiveram mal, muito mal. Não reconheci a nossa selecção, nem a garra que lhe é tão conhecida. Atitudes desnecessárias (Pepe, ainda me vais explicar o que raio te passou pela cabeça), lesões inexplicáveis (que andam vocês a comer/fazer para logo no primeiro jogo ficarem com os músculos em frangalhos?), atitude irreconhecível.
Perdi o entusiasmo...

A sorte é que sou uma gaja com sorte

11 junho 2014
Olhar para um post-it na agenda, com "ter uma ideia brilhante para a tese" escrito e sublinhado, durante três dias funciona! Orientador já concordou. Parece que a tese está finalmente ongoing! É deste minha gente! É desta!

Ah, e o bilhete perdido para a corrida também já foi resolvido. Venham de lá essas dores nas pernas!

O que é um Stalker - parte II

Depois do episódio das flores resolvi pesquisar o assunto. Fiquei assustada. Podia estar a ser perseguida e não sabia. Pesquisei e fiquei de queixo caído quando li as estatísticas. De acordo com o site da APAV, tudo o que se passa comigo faz parte do comportamento típico de um stalker. É assim que eles começam e achar que ignorar vai fazer tudo acabar por cair no esquecimento, é o primeiro passo para colocar a nossa segurança em risco. Bolas, eu dei por mim a olhar por cima do ombro quando saía do trabalho. Nos primeiros dias a seguir ao episódio das flores, conduzia a olhar constamente pelo vidro retrovisor para tentar perceber se estava a ser seguida. Parecia que estava a viver um filme!
Há pessoas que são perseguidas durante anos. Anos e anos a fio! 32% da população portuguesa é ou já foi vítima de stalking, 75% já recebeu mensagens exageradas de afecto. A maioria por parte de ex-companheiros mas existem muitos casos por parte de desconhecidos. Pode ser um amigo, um vizinho, um colega de trabalho, alguém com quem tenham contactado por motivos profissionais. Nem todos os stalkers são necessáriamente violentos, podem ser apenas uns grandes chatos que não nos largam, mas não vale a pena esperar para ver. Infelizmente, a polícia em Portugal nada pode fazer nestes casos. Só há intervenção das autoridades em caso de ameaça à integridade física, basicamente depois de levarem uma sova ou uma facada. É triste mas é a lei que temos. 
O que me aconselharam a fazer: 
      - Guardar tudo o que tenha dele: sms, emails, cartões, etc. Podem vir a servir de prova caso a situação se agrave.
      - Avisar as pessoas que me rodeam: amigos, família, colegas de trabalho. É mais seguro se toda a gente estiver alerta, para além de que impede que alguém lhe passe informações pessoais minhas.
      - Não o enfrentar! Até pode parecer um lingrinhas a quem nós damos 10 a 0, mas nunca se sabe se terá uma arma.
      - Assim que entrar no carro, trancar imediamente as portas e variar o percurso até casa e a rotina diária.

O meu caso é dos mais suaves. É apenas um grande melga, que não sabe receber um não, que está em desespero por não obter resposta e acha que me vai vencer pelo cansaço com tanta mensagem. Mas não posso ignorar. Tenho de colocar "a boca no trombone". Pela minha segurança. Por todas as pessoas (não é exclusivo das mulheres) que não sabem como dar voz à sua dor. Porque pode parecer algo muito simples, mas mexe com o nosso dia-a-dia, mexe com o nosso sistema nervoso, mexe com a nossa segurança. Eu fiquei-me pelas insónias mas mesmo sem violencia física, os efeitos físicos e emocionais na vítima são devastadores: náuseas, dores de cabeça, distúrbios de apetite, exaustão, ataques de pânico e ansiedade, e em casos mais graves depressão, perturbação de stress pós-traumático, tentativas de suícidio, entre muitos outros. Não podemos fechar os olhos e achar que só acontece aos outros, porque não acontece, porque pode estar mesmo ali ao lado.

O que é um Stalker - parte I

10 junho 2014
Lembram-se deste post?

Na altura não queria falar muito sobre o assunto porque nem sabia muito bem o que iria acontecer, mas passado um mês a história continua.
Nunca pensei encontrar na vida alguém assim ou ter de passar por uma situação como esta. Todos nós já nos cruzámos com alguém que não sabe aceitar um não, que não aceita que o contrariem, que não sabe lidar com a frustação da vida. Mas quando isto adquire contornos doentios, toda a situação atinge um outro nível. Raros são os dias em que os media não falam sobre alguma mulher que foi vítima de violência por parte do ex-namorado ou do ex-marido. Muitas de nós abanamos a cabeça, sentimo-nos consternadas, mas seguimos com a nossa vida. Não nos conseguimos aperceber do quão assustador pode ser, até que nos acontece a nós.
Não se trata de um ex, nem nada que se pareça. Apenas alguém com quem me cruzei, com quem troquei algumas palavras e pensei "quem sabe um dia possamos vir a ser amigos". Mas mais nada. O rapaz engraçou comigo de tal maneira que não consegue perceber que não estou interessada.
É dificil ter de colocar "no papel" estas situações. Inicialmente pensei que apenas tinha encontrado alguém muito carente, com poucos amigos e que queria à força ser meu amigo. A maneira de estar na vida dos dois é muito diferente, pelo que a definição de amizade também se demonstrou ser muito diferente. Nunca fui de colocar de parte pessoas que são mais solitárias, ou mais carentes, ou simplesmente diferentes de mim. Acho que todos nós somos diferentes, todos nós temos coisas boas e coisas más, todos nós merecemos uma oportunidade. Mas da mesma maneira que respeito a maneira de ser e de estar dos outros, espero que respeitem a minha. 
O envio de sms começou a ser mais do que frequente, redes sociais nem se fala. Cobrava o não responder, cobrava o não lhe dar a atenção que queria, cobrava o não ser a amiga que ele desejava. Inicialmente tentava explicar-lhe que estava a exagerar, que assim não dava, que eu tinha uma maneira de estar diferente, tudo de uma maneira suave, para não magoar. Percebi que não ia longe ao ser simpática. Fui má. Fui muito má. Maltratei-o como nunca fiz com niguém (nunca pensei ter esta veia de bitch em mim). Só servia para vir pedir desculpas e dizer que ia mudar, que me ia respeitar mas que eu não podia deixar de falar com ele. Durava 2 ou 3 dias e voltava ao mesmo. Passei a ignorar. O desespero por parte dele aumentou e consequentemente as sms. Ao fim de umas semanas nisto, resolvi comentar o assunto com algumas pessoas numa tentativa de alguém ter uma ideia luminosa que me ajudasse a mandar o rapaz seguir a sua vidinha. Todos diziam "Ignora que isso passa". Até que alguém me disse "Não! Não ignores! Isso é o começo de stalking." Não sabia muito bem o que era, achei que associar o termo ao que me estava a acontecer era puro exagero. Até que comecei a receber flores no meu local de trabalho. Quando se diz a alguém que não queremos olhar para a cara dele, nem queremos ter ninguém como ele na nossa vida, porque a única coisa que sentimos é desprezo e raiva e dias depois se recebe flores com um cartão a dizer que somos lindas, algo de muito grave está a acontecer. Pesquisei na net. Fóruns, blogs, sites sobre o assunto. Falei com o Dr. J.
E sim, parece que tenho um stalker na minha vida.

Coisas da Psicologia #15

05 junho 2014
Esta coisa de se ter o tico e o teco completamente baralhados é uma merda. 
Deixamos de ser nós mesmos e passamos a ser uma pessoa que não reconhecemos. Que os outros não reconhecem. Há quem peça colo. Há quem chore baba e ranho. Há quem se faça de vítima. Perdemos amigos. Perdemo-nos a nós. Tudo fica diferente. E nada volta ao sítio. Nada volta a ser igual.
Perdi-me. Isolei-me. Fechei-me para conseguir lamber as minhas feridas. Não quis ver ninguém. Não quis estar com niguém. Não me reconhecia. Não sabia estar comigo. Não sabia estar com o mundo. Semanas e semanas a fio, meses e meses a fio, em que as noites eram passadas a chorar até adormecer, em que o álcool dava uma ajuda quando o sono teimava em chegar, em que levantar de manhã era pior que tortura e se evitava olhar ao espelho a cara inchada e deformada das noites mal passadas. Quando não fingia que trabalhava, fechava-me em casa à espera que a vida passasse. Farta de mim, farta do mundo, fazia bolos. Céus, tantos bolos que eu fiz considerando que nunca gostei de cozinhar. Mas era a única maneira de não pensar em mim. Fugi de tudo e de todos. Precisava de o fazer. Foi a maneira que encontrei de lidar comigo e com os meus sentimentos.

E como se explica tudo isto a quem está de fora? Como se diz: "Continuo a gostar muito de ti, mas agora não te consigo ver. Vais ter de esperar só um bocadinho ou muito, não te sei dizer, até um dia destes. Tem paciência comigo, já que eu não tenho". Como se explica? Como se evita que as pessoas sigam a vida delas e não se esqueçam de nós? Não se aborreçam de nós?

Há um ano atrás tudo estava muito, muito negro. Se me dissessem que hoje estaria onde estou, nunca teria acreditado. Mas muito trabalho e muita paciência do Dr. J. depois, tudo começa a voltar ao "normal". Diferente mas "normal". Porque nada volta a ser como antes. Perdemos partes de nós, encontramos outras. Perdemos pessoas. Perdemos momentos. Os valores mudam do dia para a noite. Há coisas que não se recuperam. Isso dói quase tanto como não estarmos bem. 


Tu, S. Maria, só mesmo à chapada

Depois de 3 anos a tentar inscrever-me na corrida Marginal à noite e nunca conseguir por estar sempre esgotado, este ano quando finalmente consegui, o que resolvi fazer? Perder o bilhete....

Abaixo a Depuralina!

Se oiço mais um anúncio que seja da Depuralina, espanco alguém. Não há estação de rádio que se safe. Irra!

Cenas e coisos do ginásio #2

04 junho 2014
Entro no gym. Encho a garrifinha de água para não desidratar. 15 minutos de passadeira. Fim do exercício vamos lá beber um bocadinho.
Mãos de manteiga aliadas à lei de murphy que rege a minha vida: deixo cair a tampa da garrafa que rebola para debaixo das máquinas.
Cenas tipicamente minhas, as quais só me apercebo tarde demais: de gatas e rabo pró ar, em plena sala de musculação, em busca da tampa perdida. Estica braço, espreita para debaixo da máquina, muda de posição. Nada. Tampa completamente inacessível, desisto e levanto-me.
Olho em redor para me aperceber que sou o centro das atenções (caraças do ginásio que é pequeno) e desta vez não é da creche (oh boy!), que tenta perceber o que se passa.  Enfardo o que resta da garrafa e decido que atingi o limite máximo de figuras tristes diárias.


Coisas da Psicologia #14

03 junho 2014

Sentimento do dia..


Justino filho, isto foi demasiado intenso

02 junho 2014
Sobrevivi às 80 mil pessoas que ocuparam o parque da bela vista ontem à noite no Rock in Rio. Cantei, pulei, dancei, tive energia para dar e vender. Isto é tudo muita giro... quando se pode dormir no dia seguinte e não é preciso ir trabalhar. Tenho quatro horas de sono em cima e só consigo pensar na dor de pés, de pernas (o malfadado joelho) e de costas. Bebi duas cervejas e sinto-me desidratada como se tivesse apanhado uma tosga descomunal. Fosgasse, tou velha para isto. 

No entanto o saldo foi bastante positivo, embora Mr. JT, cantaste mas não encantaste. Espectáculo do camandro, danças que te fartas, não cantas mal mas...tinha de haver um mas...eu não paguei uma pipa de massa para ir ouvir musicas do Elvis ou do Michael Jackson percebido? 

Querida Jessie, só te posso dizer que bates forte cá dentro. Estavas um bocadinho despida. Queixaste-te do vento (quem olhasse para ti percebia que estavas um tanto ou quanto enregelada) e ias-te esbardalhando duas vezes em palco. (Até disseste que podias colocar o vídeo no Youtube se acontecesse). Podias ter-te abanado menos, vi a tua patareca demasiadas vezes. Mas abraçaste o público, fizeste chorar quem estava à frente, colocaste o cachecol de Portugal ao pescoço e fizeste adeus a quem passava no slide porque achaste "cool". E cantas! Cantas mesmo!

Ao menino do hip-hop. Valha-me Nossa Senhora! Só tenho uma coisa para te dizer: "Oh meu! Que é que tu andaste a snifar antes de entrar em palco pá?!"

Ah! E o Jorge Palma estava sóbrio. Mesmo! Percebi tudo o que cantou. Um feito histórico.

Aos senhores do metro, um dedo do meio para vocês. Metro fechado em dia de  festival é puro mete nojo. 
Aos fofuchos da CP, um comboio é um tiquinho grande para ficar desaparecido em combate não acham? Vamos dividir a conta do taxi pelos três?

Já bebi dois cafés e não tarda vou para o terceiro. Só consigo pensar na minha cama e no quanto quero dormir. Depois olho para a minha agenda e apetece-me cortar os pulsos.

Cenas e coisos do ginásio #1

31 maio 2014
Nada melhor que ir abanar o rabo para afogar as mágoas. Há muito tempo que não abanava tanto o meu xiquinho. Melhor mesmo é ter uma instrutora que se ri à gargalhada dos nossos abanos e fica muito pouco contente se não se abana como deve de ser. Para não falar do gangnam style. Sim, isso mesmo que estão a pensar. É ver cerca de 20 caramelas (vá, 19 caramelas e 1 caramelo) a fazer figurinhas. A seguir danças africanas e kizomba. O abano era tanto que por momentos pensei que ia desconjuntar qualquer coisa. Limitei-me a afanar um joelho (a merda dos 30 a trazer caruncho). Safou-se o mambo, o samba e a salsa. Afinal aquilo não é zumba, é sh'bam. Fomos enganados, zumba só mesmo no nome. O zumba para além do abano tem o roça-roça e mais não sei o quê à mistura, mas a instrutora não gosta disso. Claramente não quero imaginar se ela gostasse. Visão do demo! 
A minha colega do lado costuma ser uma rapariga de cor, muito provavelmente com raízes africanas, e isto para ela é peanuts. É vê-la dançar com suavidade e ritmo e aquilo sai que é uma beleza. Eu, é ver-me a desfrangalhar por ali afora e mesmo assim fica muito a desejar. O xico é pequeno e sumido por natureza. Não há competição possível.
Perco litros de água naquela aula e fico vermelha que nem um tomate como se tivesse corrido a maratona. Tento não abater à chapada uma senhora que lá vai de vez em quando e não pesca nada daquilo. Se rodamos todos para a direita, ela roda para a esquerda. Passamos a vida a dar encontrões fofinhos e amorosos.
Tentei ir alegrar as vistas à zona de musculação. Senti-me a educadora num jardim de infância. Era dia de creche e esqueceram-se de me avisar, tal não era a quantidade de barba rala que por ali andava. 
Resignei-me e fui enfardar um hamburguer. E desculpem lá, mas sim, eu ainda me posso dar ao luxo de comer estas coisas. 

Ah memories, not so sweet memories

30 maio 2014
Não me arrependo de (quase) nada do que fiz na vida. Talvez mais facilmente me arrependa do que não fiz e podia ou gostaria de ter feito. Mas há alturas em que gostava de poder eliminar pessoas da minha vida. Eliminar memórias, momentos. Algumas não estão cá a fazer nada. Não me arrependo de as ter conhecido, de terem feito parte da minha vida. Mas passado é isso mesmo, passado, e não faz cá falta nenhuma. Podem argumentar que as experiências, boas e más, definem a pessoa que somos. Podem dizer que há sempre algo a aprender mesmo nos piores momentos da vida. Mas caramba era muito mais feliz há 10 anos atrás. Mais leve, mais despreocupada, mais alegre. Acreditava mais na vida e no amor. O que eu não dava, para ser como era há 10 anos atrás. Sim, sem dúvida. 
Vivi. Não deu e correu mal? Apaga! Reset e começa de novo. Elimina e deita fora. Sem recordações. Tão mais simples. Tão menos complicado. Tão menos doloroso. Não remoía os assuntos. Não sentia saudades do que já foi. Não tinha medo do futuro. Não me preocupava com os ses. Não doía como dói.

Coisas da Psicologia #13

29 maio 2014
"Qualquer um pode zangar-se - isso é fácil. Mas zangar-se com a pessoa certa, na justa medida, no momento certo, pela razão certa e da maneira certa - isso não é fácil"

Aristóteles

Uma ideia gira para o Dia da Criança

28 maio 2014
Concurso - DIA MUNDIAL CRIANÇA 2014


Quem tem piquenos é favor concorrer. É uma ideia muito gira e original, de certeza que eles vão adorar!



Quando a vida se torna num grande molho de brócolos...

... e só tenho caca de galinha na cabeça.

Parece que vou ter de alterar mais de metade do meu projecto de tese. A empresa cliente com a qual iria trabalhar adiou tudo para 2015. Portanto se quiser terminar isto ainda este ano tenho de ter uma ideia genial e rapidamente.
Para ajudar, "varreuse-me" completamente da memória que me tinha inscrito num curso de gestão de carreira. Que começa hoje. E que a única coisa que me pedem é tempo para trabalhar no curso durante 6 semanas  (Oh God!).

A sério, mais alguma coisa?

Bela maneira de começar o dia

27 maio 2014
A carteira com os documentos e com o dinheiro ficou em casa. Só me apercebi quando cheguei ao trabalho e fui (tentar) tomar café. Conduzi de casa até ao trabalho sem um único documento de identificação. 
Estou com um pânico miudinho porque passo pela polícia todos os dias. Parece que eles gostam particularmente de uma rotunda que faz parte do meu percurso diário, e todos os dias (manhãs e tardes), todos sem excepção, há carros parados com condutores a mostrar os documentos. Com a tendência que eu tenho para viver de acordo com a lei de Murphy, até tenho suores frios só de pensar em pegar no carro para ir para casa. 
E não, não posso ficar até tarde no emprego a fazer tempo. Isto porque: 1- tenho consulta com o Dr. J. e tenho de pagar ao homem; 2- não posso conduzir até Lisboa sem documentos e também não dá para ir de transportes porque também não tenho dinheiro para pagar os bilhetes. Nem uns míseros 50 cêntimos tenho no bolso! 
Resumindo, vou ter de sair mais cedo do trabalho para ir a casa, rezar aos anjinhos todos para que a minha caganita de quatro rodas passe discretamente pelos polícias e eu consiga sobreviver ao trânsito e chegar a horas à consulta.
Isto tudo depois de um dia a tentar escrever um CV em franciú e não me sair um cagalhoux.

É mais ou menos este o estado da minha tese...

26 maio 2014

Tenho que aprender a não reclamar...

24 maio 2014
Reclamei que tinha a vida ocupada. Pois bem, chefinha querida agora precisa do meu CV, detalhado quase ao pormenor, em francês.
Não percebo um cú de francês! Nem eu, nem ela. Disse-me para usar o google e rezar para que fique bem.
Bela bosta...

Eu, o futebol e as gaffes

Pois parece que o jogo da Liga dos Campeões afinal é só hoje. O que eu percebo disto! Pronto, os espanhóis eram muitos na mesma. Amantes do desporto desculpem lá qualquer coisinha.

Estou para lá de podre!

23 maio 2014
Esta semana foi dose. A minha profissão de rotineira nunca teve nada, o que eu adoro, mas nesta semana foi demasiado. Fui a seminários, organizei outros, dei formação, fiz experiências no laboratório, tive carradas de papel para "lamber" no escritório.
Para além disto, avariou-se um dos aparelhos aqui do lab pelo qual sou responsável, e que tem um valor de 6 dígitos para cima. O técnico, pessoa já com bastante experiência no ramo, nunca viu tal coisa, não sabe o porquê e muito menos como resolver. Já tentámos de tudo: limpezas práqui, testes práli, peças novas em vários sítios, e nada. O problema continua. Resta-nos rezar que os suecos, fabricantes do bicho, tenham alguma ideia luminosa. Na próxima semana a saga continua.
Só me apetece ir dormir. Aterrar na cama e só acordar daqui a uns dias. Mas não. Vou agarrar no pópó, enfiar-me em plena 2ª circular, exactamente à hora do jogo da Liga dos Campeões e completamente minada de espanhóis, para ir dar um beijinho à prima que faz hoje um quarto de século e beber uns copos para afogar as mágoas. Pior, pior é que só consigo pensar que janta e copos esta noite mais a bebedeira de sono que tenho em cima, vai significar que amanhã de manhã vou ficar na ronha e tese de mestrado que é bom, népias! Porque sim estou super atrasada com os planos, porque sim durante a semana é quase impossível de fazer o que quer que seja e porque qualquer dia o meu orientador recusa-se a ser chamado de tal, de tanto me dar nas orelhas e eu não andar com a coisa para a frente.
Para ajudar, o Dr. J. achou que seria bom eu ler um livro sobre inteligência emocional.

Vou ali morrer um bocadinho e já volto...

Gajos que me enervam #1

19 maio 2014
- Aqueles que logo à partida acham que sou "loura burra".

Não, não preciso que me expliquem as anedotas.
Não, não preciso que me façam um desenho do fim do filme.
Não, também não preciso que me digam o  que está subentendido no final da peça de teatro.




Doudou



Um projecto muito giro e com muita imaginação, lançado hoje. Conheço pessoalmente a autora e a ideia é divulgar. Mamãs, papás, tias, tios, avós, este é um projecto para fazer a nossas crianças felizes. Feito por uma portuguesa em Portugal..




Ideias luminosas dos aprendizes de cientistas cá da "casa"

"Pollen is essentially 'plant sperm'.
Therefore, this makes hay fever an STD.
Since no one voluntarily takes in pollen, I've deduced: We are all being raped by trees."

World Baking Day

18 maio 2014
Quando me sentei ao computador e li que hoje é o World Baking day, já o menino abaixo estava no forno. Pura coincidência.


Não é nenhum bolo xpto, nem ficou tão bom como de costume. Primeiro, porque depois das mudanças não me lembro onde coloquei as minhas receitas e coisas feitas a olho, na grande maioria das vezes dá asneira. Segundo, porque depois de mandar a balança ver a avózinha do céu, ainda as coisas me saem mais a olho (e mais ao lado). Mas, no fim de contas, até nem está mau e lá dei o meu contributo.

Teatro da Trindade

17 maio 2014


Não é a melhor peça de teatro do país mas são duas horas de risota, beijos e alguma intriga. Para mim a melhor é a Custódia Gallego, das poucas que me faz rir com gosto.

Falando em santos...

...lembrei-me disto!
Acho que o Santo António ficou ofendido e resolveu ignorar-me ... ou foi despedido pela Troika... e raptou o cupido.

A isto chama-se "uma paciência desgraçada para me aturar"

16 maio 2014


Optimismo entre colegas

Ao bufar pela 584ª vez:

Colega de trabalho - Então isso vai?
Eu - Estou a trabalhar num poster sobre um processo que foi feito em 2009 e do qual 80% é confidencial.
Colega de trabalho - Estás na merda portanto...
Eu - Basicamente.

Quésta méda pá???

Oh S. Pedro!

Chuva a potes com 27ºC?
Esquizofrenia ou bipolaridade, deal with it!
Desenmerda-te que aqui o je tem que ir trabalhar para o bronze este fim de semana.

Se snifarem cenas estranhas, não tentem fazer compras a seguir

15 maio 2014
Final do dia de trabalho, fila da caixa do supermercado, eu com carrinho cheio e a gaja estúpida que nem uma porta  senhora que ia à minha frente, com ar de tia de cascais que passou o dia na praia a fumar umas ganzas cansaço e óculos escuros.

Começou por colocar as suas coisas no tapete rolante. Deixa-o andar um bocado e quando eu já ia de abacaxi na mão, pronta para colocar as minhas compras, atira a mala de mão e o seu micro saco da ZARA no tapete e vai-se sentar na cadeira da caixa do lado, com ar de quem está prestes a morrer. (Conseguir o bronzeado que ela apresentava dá trabalho minha gente! Especialmente quando a época balnear ainda mal começou).
Lá me resignei, e o abacaxi voltou ao carrinho. O tapete avança. A dita senhora levanta-se, pega na mala para procurar sabe-se lá o quê e eu pensei "é desta!". Abacaxi em cima do tapete rolante, viro-me 30 segundos para pegar no resto das compras e a gaja estúpida e vesga que nem uma porta porque continua de óculos escuros postos querida senhora afinfa-me com a mala em cima do abacaxi e volta a sentar-se na cadeira à espera da vez dela. Bufei cinquenta vezes sem resultado. Percebi que pelo estado de coisas a mais na veia e estupidez natural cansaço da senhora, achei que não valia a pena refilar ou só ia aumentar ainda mais a fila que se formava atrás de mim e nem tão cedo eu me iria livrar daquilo. Calmamente, lá fui eu em socorro do meu abacaxi quase a morrer sufocado debaixo da mala da madame
Chega a vez dela. Depois de mais de cem euros somente em produtos de beleza (nem uma folhinha de alface à mistura para tentar disfarçar) chegou a altura de pagar. E aviso já que estamos a falar de produtos de hipermercado, nada de marcas caras, portanto com mais cem euros vejam a tralha que ela para lá levava. Assim que abriu a boca para falar com quem a atendia,  pensei "Oh Maria, tu andaste a snifar qualquer coisa antes de vires para cá ou é impressão minha?", tal não era a trapalhada que para ali ia. 
Ora bem, então é preciso pagar e se as malas das senhoras já são por norma atulhadas de quinquelharia que muitas vezes não nos serve para coisa nenhuma difíceis, imaginem terem de procurar alguma coisa de óculos escuros postos. Desde ter despejado a mala em cima dos sacos das compras (dentro dos quais perdeu metade do conteúdo da mala) para encontrar a carteira, a ter tentado pagar com um cartão que parecia tudo menos um cartão de um banco, aquilo foi uma festa. E claro, sempre de óculos escuros postos, que aquilo ali pelas bandas dos hipermercados é cá um sol e umas luzes estranhas que nos encandeiam a vista. Escusado será dizer que ainda teve de voltar atrás em busca de sacos esquecidos.

Sabem aquela do "se beber não conduza"? Pois, é algo do género.

P.S. Quando chegou a minha vez, o rapaz da caixa teve pena do meu abacaxi, colocou-o num saco sozinho e disse-me que era para ir "direitinho".

O mundo é uma ervilha

14 maio 2014
Qual é a probabilidade de em plena rua lisboeta, me esbarrar com uma colega de escola, algarvia de gema como eu, que não via há mais de 15 anos?

Pareço uma grávida

Resolvi seguir um dos conselhos da 2ª nutricionista. Afinal, mal não há-de fazer.
Aconselhou-me a beber 1,5 L de água por dia. Até me deu alguns truques de como enganar a "não-sede". Só se esqueceu de me avisar da incontinência que isto dá. Ainda nem atingi o 1 L diário e já passo o tempo todo agarrada à sanita.
Acho que vou dispensar a parte dos legumes...

Homens...

13 maio 2014
... só mesmo à chapada!

Nutricionistas, PTs, espelhos e coisas afins

Os meus 57 Kgs no meu 1,70m sempre me deram muitas dores de cabeça. Primeiro porque para chegar aos 57 foi um pincel e acho que aconteceu simplesmente porque faz parte do avançar da idade. Segundo, porque não consigo passar dos 57 e começo a ficar enjoadinha dos "ah mas és tão magrinha, tu não comes?".
Não gente, eu não como, eu vivo do ar mesmo. Nem sei como é que eu ainda me aguento de pé. É realmente um  milagre.

Ironias à parte, uns quilinhos a mais eram bem-vindos e como qualquer pessoa já procurei ajuda profissional. Mas da mesma maneira que vocês devem de estar a revirar os olhos neste momento (ah e tal ela come de tudo sem engordar e ainda se queixa), as nutricionistas por onde passei fizeram mais ou menos a mesma coisa.

Consultei duas e acho que já estou vacinada. A primeira passou-me uma dieta que me fez perder ainda mais peso, e apesar de eu reclamar que ficava com fome ela insistia que tinha de ser assim. Deixei de lá ir. A segunda e mais recente, disse-me que tenho a massa gorda dentro do normal, o IMC normal, tudo dentro do normal. Recomendações: beber mais água e comer mais legumes. Oi??? e a parte do querer ganhar peso?? É cruzar os dedos e esperar que funcione? Isto não vai lá com ervas, acreditem. Mais uma desistência.

De regresso ao ginásio. Resisti a voltar ao meu ginásio do coração, o meu cutchicutchi mas que custava os olhos da cara, a roupinha do corpo e tudo mais que possam imaginar e resignei-me a um mais baratinho. 
Primeiro passo: plano de treino. Em conversa com o instructor deixei bem claro que o objectivo seria ganhar massa muscular e tonificar sem perder peso. Acima de tudo sentir-me bem e saudável mas sem perder peso. Uma semana depois chega o plano. Objectivo proposto pelo PT? Perder 3Kg. Plano de treino directamente no lixo.

Posto isto ou os PTs/nutricionistas andam a precisar de óculos e aparelhos auditivos ou preciso de mudar os espelhos lá de casa. Aviso já que no próximo comentário "tu és muito magrinha não és?", não se admirem se me sair algo como "não filho/a, isto é apenas ilusão óptica" ou "nada disso, sou apenas uma gorda disfarçada".

Quando as coisas não acontecem só aos outros

12 maio 2014
Quantas vezes já vivemos determinadas situações com uma certa "leveza", com um "ena pá isso é chato" e seguimos como se nada fosse, porque na realidade achamos que isso é coisa que só acontece aos outros. Porque só acontece por burrice, por má organização ou por muito má sorte. 
Até que acontece connosco. Acontece e acabamos por sentir que é demasiado surreal, que nunca imaginámos que fosse possível, que parece um pesadelo e só pensamos em acordar.

Neste momento estou mais ou menos assim. É mau. Céus, é tão mau. Ainda não posso dar grandes pormenores. Estou a tentar perceber como se vai desenrolar a situação. A diferença será o contar por desabafo ou o fazer um escarcéu do tamanho do mundo para quem quiser e não quiser ouvir. Aguardemos.

Mas é assustador. Muito assustador.


Coisas da Psicologia #12

08 maio 2014
Viver uma relação aos 20 anos não é a mesma coisa que viver uma relação aos 30, da mesma maneira que é diferente aos 40 ou aos 50 anos. A maturidade é diferente, a maneira de estar na vida é diferente, aquilo que queremos para nós e da vida é diferente, as experiências passadas (e as desilusões) são diferentes e por isso as nossas expectativas também.
Mas e o friozinho na barriga? O entusiasmo? O amor à primeira vista? O deixarmo-nos levar? O desejo? A paixão? O sorriso estúpido na cara quando o telefone toca? A química? Será que isto também é diferente?
De acordo com o Dr. J. sim, é diferente. Apaixonarmo-nos com esta leveza de espírito, as borboletas no estômago, o nervoso miúdinho, o querermos estar juntos sem mais nada importar vai-se perdendo com a vida, com as más experiências, com o crescer. A partir de uma certa idade esperar sentir o friozinho na barriga quando se encontra alguém, é apenas colocar as expectativas demasiado elevadas e a probabillidade de sairmos frustados ser maior. Porque estamos mais magoados, porque nos tornamos mais desconfiados, porque a entrega inicial se torna diferente.
Mas será mesmo assim?
Não sei se concordo com isto. É verdade que as relações se constroem, que o amor cresce muitas vezes onde inicialmente não havia nada, que tantas outras vezes a paixão inicial não significa mais do que isso mesmo uma paixão inicial. Mas abdicar das borboletas, da paixão, da atracção à primeira vista, não será uma maneira de nos acomodarmos? De aceitarmos algo "morno" porque não vamos conseguir melhor? Porque dá trabalho? Porque significa ficarmos sozinhos algum tempo até encontrarmos o "bom" quando o "assim- assim" está logo ali? É verdade que o "assim-assim" pode melhorar e o "bom" se tornar péssimo. Mas não será isto baixar os braços e deixar de tentar ser feliz?

Dá que pensar...

Como derreter uma balança de cozinha em 8 passos

Isso mesmo que acabaram de ler. Como derreter uma balança de cozinha em 8 passos.

Eu explico.

Passo 1 - Estar em modo mudanças, de preferência já nos últimos dias, farta de arrumar e carregar caixas, malas, sacos, coisas.
Passo 2 - Querer aproveitar o espaço do carro ao máximo para fazer menos viagens.
Passo 3- Achar que a pequena balança da cozinha cabe perfeitamente dentro do mini forno. Poupa espaço e a carga é só uma, uma espécie de dois em um.
Passo 4 - Apetecer fazer uma tarte/assado no forno, dois a 3 dias depois de mudar tudo. Mais tempo não é aconselhado pois pode ter efeitos de avivar a memória, dado que poderá boicotar de todo esta receita.
Passo 5 - Pré-aquecerem o forno a uma temperatura desejada, durante pelo menos 15 minutos, sem abri-lo nem olhar para o que possa estar lá dentro.
Passo 6 - Ignorar completamente o que se passa na cozinha e ir calmamente para a sala, enquanto espera pelo sinal sonoro que indica que os 15 minutos terminaram.
Passo 7 - Exactamente 30 segundos antes do sinal sonoro, ter um arrebate de memória, uma lembrança súbita do acto de colocar a coitada da balança dentro do forno.
Passo 8 -Correr que nem uma desalmada para a cozinha, abrir o forno (que neste momento deverá ter um cheiro intenso a plástico queimado), olhar para a bola de plástico que lá estará dentro e chamar-se a si mesma nomes de fazer inveja a qualquer dicionário.

E voilá! Nada mais simples! (E não, nada disto é fruto da minha imaginação)

Se neste momento se estiverem a perguntar "Como é que raio é que ela faz estas coisas?". Isto meus amores, não é para todos. Da mesma maneira que o Super-Homem voa e o Cristiano Ronaldo marca golos, eu faço estas proezas culinárias ao estilo do MasterChef dos desgraçados. É como o outro diz, são muitos anos a virar frangos.

Coisas da Psicologia #11

07 maio 2014
O motivo que nos leva a procurar ajuda, a gota que faz transbordar o copo, muitas das vezes acaba por se revelar apenas a ponta do iceberg. Neste momento, percebo que o meu iceberg dava para afundar quatro ou cinco Titanics de uma vez só.

Já cá canta mais uma

Após algumas dores de joelhos, de braços e da veia teatral realçada, parece que temos socorrista certificada. Agora atrevam-se a ter "piripaques" ao pé de mim.

Gajas que me enervam #1

04 maio 2014
As exibicionistas

Depois de me assoar com o nonagésimo quinto lenço de papel.
Colega do lado: Tens de pôr creme no teu nariz, está todo vermelho.
Eu: Pois, parece que sim.
Colega do lado: Não tens? Olha que o das mãos não serve. Queres um bocadinho do meu?
Eu: Err...se não te importares...
Colega do lado (depois de me colocar uma caganita de creme na ponta do dedo): mas usa-o bem, cada frasco destes custa 50 euros!!



Daquelas merdas que só mesmo comigo

02 maio 2014
Queimei o couro cabeludo com o secador do ginásio. Fosgasse.

Cara primavera...

23 abril 2014
Tenho o nariz parecido ao do palhaço Batatinha. Estou prestes a assinar contrato com a Renova para fornecimento de lenços de papel. De cada vez que me tento concentrar no que estou a fazer sou assolada por vários espirros seguidos que me sacodem o tico e o teco e fazem perder o fio à meada.

Posto isto, queres parar com essa merda dos pólens??? É que já não há paciência que aguente.

O meu novo vício...

22 abril 2014

Adeus "companheiro"...

20 abril 2014

Coisas da Psicologia #10

"hoje é dia de consulta no psicólogo"

mais conhecida como:

"hoje é dia de date com o amigo colorido" ou " hoje é dia de o amigo me ir ao bolso"




A new chapter begins...

19 abril 2014
Mudanças feitas.
Malas arrumadas, com alguns caixotes ainda pelos cantos.
Pernas e braços doridos. Noite mal dormidas. Bolhas nas mãos de montar móveis.
Ninguém disse que ser feliz era fácil.
Mas gosto do "abraço" que esta nova fase me dá.
Gosto de me sentir em casa.
Gosto de ter vizinhos que me tocam à campainha para me dar as boas-vindas.
Gosto de ouvir os miúdos do prédio a jogar à bola na praceta. Gosto quando passam por mim e me dizem olá.
Gosto de olhar pela janela e ver as luzes das casas até perder de vista.
Gosto da energia com que acordo todas as manhãs.
Gosto da sensação de sucesso, de tarefa cumprida.



Coisas da Psicologia #9

18 abril 2014
Tenho aprendido várias coisas sobre mim. Sobre a minha maneira de estar na vida e de lidar com os outros. E lentamente, de mansinho, um pouco sem me aperceber, há mudanças que se vão instalando.

Os famosos sumos verdes

17 abril 2014
Toda a gente fala neles. Toda a gente os bebe. Resolvi experimentar. Desde que me tornei intolerante à lactose, que os pequenos-almoços sofreram uma mudança radical à qual ainda não me consegui habituar completamente. Substitui o leite e derivados por chá, café ou sumos, mas fico sempre com a sensação de que me falta alguma coisa. Pensei que estes sumos poderiam ter aquilo que precisava. Tão coloridos, nutritivos e muito provavelmente saborosos visto que toda a gente os bebe. 
Pois. Está bem.
Primeira tentativa: espinafres, pepino, papaia, maçã, bagas goji, aveia e chá verde. O esperado aspecto verdinho e bonito saiu meio acastanhado, cor de nhanha mesmo. Considerando o aspecto, o sabor até que nem era mau, mas o sabor intenso a espinafres acabou com o resto da minha boa vontade. Três goles do sumo e fiquei com espinafres para o resto do ano (e eu até gosto de espinafres!).
Voltei a tentar, desta vez dando mais importância à fruta. Sumo de laranja, espinafres, hortelã, papaia, morangos, banana, bagas goji e aveia. A cor de nhanha manteve-se mas o sabor melhorou bastante. Nas tentativas seguintes mantive o sabor a fruta, embora fuja um bocadinho da regra dos 2 verdes. Só queria mesmo livrar-me da cor esquisita.

Quem por norma bebe estes sumos e consegue algo "normal", tem alguma sugestão?

Por estas bandas...

05 abril 2014

Da próxima vez que quiser mudar de casa...

24 março 2014

...internem-me na ala psiquiátrica mais próxima por favor!

Coisas da Psicologia #8

18 março 2014

Fim de semana, parte 2 - A janela

17 março 2014
A janela senhores! A malfadada janela foi trocada este fim de semana. Ao fim de quase um ano depois de ter reclamado! A quinze dias de mudar de casa, só consigo dizer que a minha senhoria é uma "fofinha"...

Fim de semana, parte 1 - Inspecção automóvel

15 março 2014
Gaja, jovem, num pequeno Yaris, leva o carro à 1ª inspecção.

Gaja chega ao centro de inspecção. Homens, mais homens e mais homens...cadê o mulherio condutor???
Gaja estaciona a léguas da recepção para não ser obrigada a estacionar de marcha-atrás e fazer figuras tristes.
Gajo estacionado, com a mania que é macho, num bruto jipe com rodas do tamanho de um camião, goza com gaja que vai estacionar a milhas de distância da recepção.
Senhora da recepção obriga gaja a estacionar perto da entrada, para estar pronta para a inspecção, o que significa estacionar de marcha-atrás em frente dos gajos todos estacionados...oh diabo...
Gaja faz manobras para estacionar de marcha-atrás (e reza aos anjinhos todos para não fazer figura de ursa) sob o olhar atento de 10 ou 15 homens estacionados, com gajo armado em macho em pleno gozo...
Gaja estaciona de marcha-atrás como uma profissional. Pimbas! Fim da risota.
Enquanto gaja espera, gajo armado em macho é chamado para inspecção. Trinta segundos depois, regressa ao lugar, abre o capot e olha com ar de quem lhe falta alguma coisa. (Escusado será dizer que gaja goza, e muito bem, o prato..)
Gaja é chamada logo a seguir. Mecânico acha piada à presença da gaja e resolve ser engraçado.
Gaja nem se importa muito, até ao momento em que deixa o carro ir abaixo e mecânico, condescentemente diz "só tem de o deixar em ponto morto...".
Gaja fica vermelha que nem um tomate e pensa "Isto hoje está cá um calor, até estou vermelha e tudo...", sem coragem de se virar para trás não vá dar com uma risota geral...
Carro passa sem problemas, gaja vem-se embora. Gajo armado em macho e com a mania que é xico esperto, continua de cabeça enfiada no motor...

A culpa é do caruncho...

13 março 2014
... ou da PDI . O que acharem melhor. Só sei que nos últimos dias arranjei uma dor de costas que não lembra ao diabo. Na sexta deitei-me bem e acordei no sábado a precisar de analgésicos. O que andei a fazer durante a noite para ficar assim, não faço a mais pálida ideia. Já me disseram que é da mudança de tempo e eu só consigo pensar "Tenho 30 anos, não 60!"
E pronto, é isto. Se quiserem saber como é ser uma velhinha entrevada que mete drunfos todos os dias, é só dizer.

Coisas da Psicologia #7

12 março 2014
Pela primeira vez saí do consultório com vontade de não voltar mais. Levei nas orelhas como se fosse uma miúda pequena e não gostei. Não gostei mesmo nada. Saí a pensar que os psicólogos têm a mania que sabem tudo mas não sabem nada. Pensei que estaria melhor, que ao fim de um ano poderia espaçar as consultas. Pensei que poderia começar a sentir-me normal outra vez. Pensei que deixaria finalmente de "desaparecer" para o mundo naquele dia da semana. Pensei que poderia controlar a minha necessidade de terapia. Disse-me que estou a fugir com o rabo à seringa. A fugir dos assuntos importantes, aqueles ainda por resolver e que mais facilmente se atiram para debaixo do tapete. A fugir como sempre fiz, como só eu sei fazer. Disse-me que se quisesse mudar teria de continuar a enfrentar o que não gosto. Para não perder o que já atingi. Para não deitar tudo a perder. Que o espaçar das consultas apenas serviria para me dar controlo sobre a situação. Nas entrelinhas chamou-me "control freak" (parece que sou mesmo...). Disse-me que estava na altura de ser ele a controlar. Enfrentou-me. Obrigou-me a ceder. E eu odiei. Pontapeei as pedras da calçada no caminho até casa, de tanta raiva que sentia. Amaldiçoei o dia em que o procurei.

Dia da mulher

09 março 2014
Ontem foi o dia internacional da mulher. 
Deixei de comemorar. Não porque menospreze o seu significado, mas exactamente por saber qual a sua história é que acho que as típicas jantaradas, bebedeiras e idas a clubes de strip, estão longe de homenagear quem lutou para que este dia existisse. 
Há quem diga que se as mulheres querem igualdade, não deveriam ter um dia só delas. Certo. Se falarmos de países de primeiro mundo (América do norte, Europa, Austrália, etc), até faz algum sentido. Mas já pararam para pensar na importância que este dia tem em países árabes ou asiáticos? Que comemorar este dia é mais um passo na luta pelos direitos das mulheres? Países onde são apedrejadas porque foram violadas. Países onde nem lhes é permitido sair à rua sozinha, quanto mais estudar, trabalhar ou ser independente. Países onde são mutiladas genitalmente, porque os homens decidiram que as mulheres não devem ter prazer, e onde morrem milhares todos os anos devido a infecções e hemorragias. Países onde os homens decidem o que vestir, o que comer, o que fazer, como se comportar, com quem falar, o que pensar. Já pensaram se vivessem num destes países? Pensem nisso...

Os selfies e como eu os odeio.

Nos últimos tempos só se fala de selfies, ainda mais depois da famosa foto dos óscares.
Confesso que é uma coisa que me causa alguma comichão. Conheço pessoas que passam a vida a tirar fotos a elas mesmas. Porque vão ao ginásio, porque mudaram de roupa, porque estão a comer lasanha, porque têm unhas novas, porque têm uma meia de cada cor, porque claramente não têm mais nada que fazer. Mas o que é que isso interessa aos outros????
Mas bem, cada um faz aquilo que quer e que lhe apetece e quem sou eu para mandar postas de pescada. Deixá-los viver. Agora ao ponto de num jantar de amigos, não serem capazes de largar o ipad, para colocarem fotografias do bife que estão a comer no instagram e verificarem de meia em meia hora quantos likes têm, não será um bocadinho demais? Terão assim tanta falta de atenção? Será apenas vício? Falta de vida própria? Falta de qualquer coisa que acham que uns likes numa foto preenche? Confesso que não percebo e até me causa alguma irritação. Mas pior que isso, é acharem que quem não o faz está desactualizado, que não tem vida, nem amigos, nem nunca vai ter namorado porque não tem actividade no facebook. Oh minha mãe do céu!!! Really??? Estas pessoas fazem-me pensar que eu é que ando no psicólogo mas eles é que precisavam de terapia.

Como encontrar casa nos tempos que correm

04 março 2014
Imaginem-se numa selva. Uma grande selva, onde vocês são os leões e as casas, as gazelas. Uma selva onde vocês leõezinhos estão com uma larica dos diabos e gazelas gordinhas, daquelas que valem mesmo a pena, daquelas pelas quais dariam um dedo mindinho, não abundam. É mesmo esse o espírito. Só não vale arrancar olhos.
Vivi colada aos sites das imobiliárias, consultei sites como o olx e afins de meia em meia hora, mandei mails e fiz telefonemas como se não houvesse amanhã. Fui ignorada por vários agentes imobiliários. E de todos os anúncios aos quais respondi, consegui ver pessoalmente 4 ou 5 casas. Os anúncios que valem realmente a pena, só estão disponíveis umas míseras horas. Tive situações em que marquei para ver a casa de manhã e na noite da véspera, recebo a notícia de que já não está disponível. 
Ao fim de uns meses de luta, lá consegui casa nova. Por uma unha negra diga-se. Acho que esta só a deixo se o prédio for abaixo ou a senhoria me expulsar.

Há pessoas mesmo sem noção...#2

Continuando na saga de procura de casa.
Pediram-me 1700 euros de renda para um T1 com apenas 70m2, desmobilado e sinceramente muito longe de valer este preço, só porque ficava perto da praia. Really????


Mensagem ao meu tico e ao meu teco..

14 janeiro 2014

Coisas da Psicologia #6

13 janeiro 2014

Um bocadinho atrasada mas...

02 janeiro 2014

Bom ano para todos vocês!!